sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Aulão Grátis de Dança de Salão - Academia Em Forma - Lajeado - Dia 22/ 02/ 2010 às 19h 30min


Confira!!! Não perca essa oportunidade pegue seu par e venha participar!!!!
A dança de salão é uma atividade física que pode ser feita por pessoas de todas as idades, não apresenta contra-indicaçãoe e nunca sai de moda. É uma opção para quem quiser se exercitar e manter a forma de maneira descontraida, divertida e animada. Alem de uma conotação social, uma integração devido à interação entre duas pessoas.


A dança de salão afasta a solidão, pois é um meio de aproximação entre as pessoas, tanto em uma aula quanto em uma festa.
As pessoas que têm o hábito de dançar em salões apresentam uma mudança significativa de comportamento: menos timidez, mais confiança, mais vontade de encontrar os amigos e de sair para as baladas.
A dança beneficia na postura, alongamento, percepção física, auto expressão, condução, coordenação psicomotora, musicalidade entre outros beneficios que ela causa em cada pessoa .


Acompanhe aqui no blog onde estarei ministrando aulas e eventos de Dança de Salão.

Para eventos, shows, aulas particulares ou coreografias entre em contato pelo blog ou e-mail renataninon@hotmail.com
Inscreva-se já e ajude a divulgar o evento e venha se divertir!!!

Maiores informações na academia ou com Renata Presser
Contato: 051 9373 8577 ou 051 3709 0796

Um beijo e Muita Dança.

Ritmos Latinos - Salsa


Ritmos
Latinos


- Salsa:
A música hoje chamada salsa é uma mescla de ritmos afro-caribenhos, tais como o son montuno, o mambo e a rumba cubanos, com a bomba e a plena porto-riquenhas. A salsa nasceu em Cuba, por volta dos anos 60, e é uma espécie de adaptação do mambo da década de 1950. Recebeu ainda influências do merengue (da República Dominicana), do calipso de Trinidad e Tobago, da cumbia colombiana, do rock norte-americano e do reggae jamaicano. Hoje, é uma mistura de sons e absorve influências de ritmos mais modernos como rap ou techno. A dança é caracterizada pelo compasso quaternário.

Salsa, em castelhano, significa "tempero", e a adoção do nome quis transmitir a idéia de uma música com "sabor". O movimento que originou este novo estilo de música latinoamericana começou em Nova Iorque, quando um grupo de jovens músicos começou a mesclar sons e ritmos visando criar uma sonoridade que tivesse um "sabor" latino-americano.

A salsa debutou no hotel Saint-George, do Brooklyn (Nova Iorque), onde o grupo Lebron Brothers, de origem porto-riquenha entusiasmou o público no início dos anos 70. Daí se espalhou entre as comunidades latino-americanas nos EUA e Porto Rico, depois a Cuba, Venezuela, Colômbia e outros países de língua espanhola. Nomes como Tito Puente, Celia Cruz, Johny Pacheco, Hector Lavoe e Willie Colón(La Fania) se tornaram expoentes do gênero.

O excessivo comercialismo em fins dos anos 70 converteu a salsa numa fórmula que apenas imitava a si mesma. Nos anos 80, [b]a salsa é invadida pelo[/b] merengue da República Dominicana, e também pela música disco'. Neste momento, surge uma nova geração de músicos como Frankie Ruiz, Eddie Santiago e Luis Henrique, que começam a mudar o panorama da música latina criando a chamada "salsa erótica" - para muitos, uma traição do próprio caráter da salsa, machista, forte, ligada às ruas. No entanto, esta salsa erótica ou sensual trouxe nova atenção ao gênero.

Na década de 1980 a salsa se espalhou pelo México, Argentina, Europa e chegou ao Japão, onde surgiu a Orquestra de La Luz, banda onde todos os integrantes são japoneses. Enquanto isto, o ritmo do merengue se tornava mais e mais popular em países como Porto Rico, e era o ritmo que embalava as discotecas de música latina.

Um país no qual se produziu, nos últimos anos, uma expansão da salsa com maior vigor
é a Colômbia, destacando-se Joe Arroyo, o grupo Niche e a orquesta Guayacán. Entre os híbridos mais recentes da salsa, destacam-se os chamados "mereng-house", a "salsa merengue" e "salsa gorda".

No Brasil, a salsa foi difundida pelo bailarino Fernando Claumann.
Em 2000, surge a primeira companhia especializada em salsa no Brasil, a Conexión Caribe Companhia de Danças, que em 2001 cria o Encontro Nacional de Salsa, evento anual que à partir de 2003 se transforma no Congresso Mundial de Salsa do Brasil, um dos maiores eventos do gênero, no mundo.

Ritmos Latinos- Bachata


Ritmos
Latinos


- Bachata: É um ritmo musical originário nas favelas da República Dominicana na década de 60. Considera-se um híbrido do bolero (sobre tudo, o bolero rítmico) com outras influências musicais como por exemplo o cha-cha-cha e o tango.

Ritmos Latinos - Cha-cha-cha


Ritmos
Latinos


- Cha-cha-cha:
É o nome de uma dança latino-americana originária de Cuba, construída sobre a música de mesmo nome. É considerada uma variação do mambo.
Histórico: O cha-cha-cha foi introduzido em Cuba pelo compositor e violinista Enrique Jorrín, em 1953. Sua música “La Engañadora”, de 1951, é considerada o primeiro cha-cha-cha.

O nome é onomatopéico, derivado do som ritmado do güiro (reco-reco) e dos pés dos dançarinos ao arrastá-los no chão. O estilo se tornou independente, com características próprias de música e dança.

O moderno estilo de dança do cha-cha-chá deriva de estudos feitos pelo professor de dança Monsieur Pierre (Pierre Zurcher-Margolle), partner de Doris Lavelle. Pierre, vindo de Londres, visitou Cuba em 1952, buscando formas de danças cubanas características da época. Ele notou que havia uma nova dança cujo ritmo se desenvolvia sobre 4 batidas, mas com uma parada não na primeira, e sim na segunda batida. Ele levou a idéia para a Inglaterra e eventualmente criou o que se tornou conhecido como a dança de salão cha-cha-cha. Tal argumentação é estabelecida sob algumas evidências; primeiro, há um filme da “Orquestra Jorrin” apresentando a dança cha-cha-cha em Cuba; segundo, o ritmo clássico de Benny More “Santa Isabel de las Lajas” é claramente sincopado sobre 4 batidas. Note-se também que a “rumba” também é dançada na segunda batida.

Tendo sido implantada nos anos 50, com Pierre & Lavelle, foi promovida nos anos 60 por Walter Laird e por competições da época. O moderno cha-cha-cha é resultado da evolução dessa dança através do tempo, mas sua essência é firmada no cha-cha-cha original de Cuba dos anos 50.

Na dança de salão é popularmente chamado por cha-cha.
Características: Estilos de dança de cha-cha-cha podem diferir em sua estrutura rítmica. A dança de salão cha-cha-cha é enérgica e com uma batida constante. O cha-cha-cha latino é mais lento, mais sensual e pode envolver ritmos mais complexos. O ritmo original cubano e a dança de salão cha-cha-cha contam "dois-três-chachacha"
Passo básico: O cha-cha-cha começa na quarta batida da medida 4/4. A dança cubana conta "1-2-3, 1-2".

Os passos em todas as direções devem ser dirigidos primeiramente com a parte anterior do pé em contacto com o chão e, em seguida, com o calcanhar diminuindo quando o peso é totalmente transferido. Quando o peso é liberado a partir de um pé, o calcanhar deve liberar primeiro, permitindo que os dedos do pé mantenham contato com o chão.

Ritmos Latinos - Milonga


Ritmos
Latinos


- Milonga: É um estilo de música tradicional em várias partes da América Latina e na Espanha. Deriva da habanera e da guajira cubana e flamenca, assim como o tango. É um estilo muito popular na Argentina.

A milonga originou-se de uma forma de canto e dança da Andaluzia, Espanha, que, nos fins do século XIX, popularizou-se nos subúrbios de Montevidéu e Buenos Aires. No Brasil a milonga tem destaque no estado do Rio Grande do Sul, fazendo parte das tradições gaúchas. Há versões que atribuem origem africana, tanto que defendem que o termo milonga signifaria "palavra" em banto.

Também são chamados milongas os bailes onde se dança o Tango e, por extensão, aos locais onde esses bailes se realizam. Tradicionalmente, numa milonga baila-se o Tango, a milonga e o vals cruzado, ou vals argentino (uma variante da valsa Vienense). Outros ritmos típicos que se podem encontrar numa milonga, são chacarera e a salsa.

Ritomos Latinos - Tango


Ritmos
Latinos


- Tango:
É um tipo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. Segundo Discépolo, "o tango é um pensamento triste que se pode dançar". Sua origem encontra-se na área do Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevidéu.

Época de ouro: O tango argentino , ou rio-platense , começou a ultrapassar fronteiras já no início do século XX , quando marinheiros franceses levaram ao seu país natal o tango do uruguaio Enrique Saborido La morocha,isso por volta de 1907 ; Aliás Paris se apaixonou pelo tango , uma dança exótica e sensual para os parisienses, que levou muitos artistas argentinos e uruguaios viajassem e até se radicassem na capital francesa.

Os pesquisadores do gênero identificam duas fases de ouro do tango,a primeira nos anos 20 , quando várias figuras do ambiente artístico de Buenos Aires e Montevidéu , inclusive muitos literatos como José Gonzalez Castillo e Fernán Silva Valdez canalizassem seus esforços no fomento da música popular rio-platense,e em especial do tango .

Nos anos 20 , cantores como Carlos Gardel,Ignacio Corsini e Agustín Magaldi, e cantoras como Rosita Quiroga e Azucena Maizani , venderam muitos discos na florescente indústria discográfica argentina e difundiram o tango para fora da Argentina.

Os anos 40 marcam a segunda época de ouro do tango , quando novos valores do tango como Aníbal Troilo , Astor Piazzolla , Armando Pontier se juntam a nomes consagrados como Francisco Canaro e Carlos di Sarli , isso sem contar o fenômeno de popularidade que foi a típica de Juan D'Arienzo.

Existiu também o tango brasileiro muito em voga no início do século vinte no Rio de Janeiro. Muitos dizem que ele nada mais era que uma denominação do maxixe, devido ao fato de este ter sido proibido.Daí editarem as canções com o gênero descrito por "tango brasileiro". Outros contestam essa história dizendo que há diferença entre o tango brasileiro e o maxixe e esta se daria pala presença de uma pausa na primeira semicolcheia do primeiro tempo, que o tango não possuiria.

Estilo do tango: Há diferentes tendências em seu estilo. O tango-canção, tango canyengue, o tango milonga, tango romanzae o tango jazz. Hoje em dia é possível até encontrar estilos como tango rock e electrotango, ou tango eletrônico. O electrotango pode ser conferido nos trabalhos dos grupos Bajofondo e Gotan Project.

Ritmos Latinos - Calipso


Ritmos
Latinos


- Calipso: É um estilo musical afro-caribenho influeciado pelo Reggae (há quem diga que ele na verdade veio direto do Reggae, possuindo o nome de "Afro-reggae" no começo) com baste base rítimica forte que faz as vezes melódicas do Reggae de forma sutil no batuque do ska, por meio de surdos e tambores, sendo um derivado da música Jamaicana de sucesso. o Calipso é originário de Trinidad na década de 1980, a partir da trama de tambores daquela região, durante as manifestações populares, principalmente durante o carnaval caribenho. As raízes dessa música remetem à chegada dos escravos africanos, que, não podendo conversar uns com os outros, comunicavam-se pela música (Ska percussion). O Calipso tem ligação direta com Moçambique na África, por causa do Ska originário deste país, o ritmo que formou o Calipso. No final do século XX, o Calipso passou a fazer sucesso de diversas formas no mundo inteiro, criando versões totalmente diferentes. Em Moçambique o Calipso também recebeu infûencias afro-portuguesas.

Esse hábito construiu entre os escravos um senso de comunidade desde os tempos de escravidão. Com a chegada da música francesa, espanhola e inglesa à ilha, os hábitos mudaram. Os franceses trouxeram o carnaval, no qual muito tempo depois as competições de Calipso ganharam muita popularidade, principalmente com os movimentos negros que foram amplamente divulgados a partir da década de 1980.

Enquanto a maior parte dos especialistas atribui raízes africanas ao Calipso, num livro escrito em 1986 intitulado "Calypso from France to Trinidad, 800 Years of History" (Calipso: da França para Trinidad, 800 anos de história) o Calipso veterano "The Roaring Lion" (Rafael de Leon) afirma que o Calipso descende da música medieval dos trovadores franceses.

Este estilo musical nasceu no mar das Caraíbas, mais propriamente nas ilhas de Trindad e Tobago, porque na Segunda Guerra Mundial foram deixados bidons de gasóleo, que serviam para abastecer as aeronaves. Entretanto, os nativos pensaram que aqueles bidons poderiam servir para mais alguma coisa se não causar poluição. Então, pegaram nos bidons e fizeram alvéolos circulares, e assim se constituíram os "Steel Drums", da categoria dos Idiofones. O Calypso, é um estilo musical muito alegre, que se costuma tocar no carnaval, com várias acentuações e ritmos sincopados. As harmonias são muito simples utilizando-se os acordes da tónica, sub-dominante e dominante. Os franceses trouxeram o carnaval, no qual as competições do Calipso ganharam muita popularidade, principalmente após a proibição da escravatura em 1834. O Calipso, influenciando a música Jamaicana dos anos 1970 em alguns géneros musicais como o reggae rap ou reggae swing, pode apresentar variações nítidas no estilo.

Uma boa fonte de pesquisa dos anos em que esse ritmo fez sucesso na Jamaica, são as coletâneas lançadas pelo selo Trojan records[1] como Trojan calypso box set (vol 01, 02 e 03)

No Brasil: Em todo o Brasil o Calypso é dado como um estilo tocado tanto na No nordeste(Bahia) quanto no Norte(Pará) que foi incorporado por artistas famosos, como joelma e chimbinha que formam a maior banda representante no país, a Banda Calypso uma banda de enorme sucesso.

Ritmos Latinos - Cúmbia


Ritmos
Latinos


- Cúmbia: É a música típica nacional da Colômbia. De início, surgiu nos guetos das grandes cidades colombianas, sendo que até hoje é uma categoria popular da música. O ritmo se disseminou por todos ou quase todos países falantes do castelhano na América Latina. Atualmente é considerado o ritmo musical mais popular da Argentina e de outros países vizinhos.

A cumbia é um estilo de música tradicional da Colômbia e Panamá, e uma dança popular de distintos países latino-americanos.
Difusão da cumbia na Colômbia: Quando fazia 1942, a radio bogotana começou a transmitir as estrofes de "…se va o caimán, se va o caimán", as vozes de protesto e indignação não esperavam. Dispostos a não permitir maiores abusos da radiodifusão, os estamentos da sociedade da capital se pronunciaram, encabeçados pelo diário El Siglo, que em um editorial desse mesmo mês protestou aludindo composições “imorais” que estavam propagando-se pelo rádio, entre elas, por suposto, a tonada do Caimán.

Em 1940, o El Heraldo de Barranquilla havia publicado uma correspondência de Plato, Magdalena, com a noticia de que um homem de aquela população se havia convertido em caimán e rondava, chorando, com voz humana, pelas proximidades. A mãe do metamorfoseado chegava até a orelha dos canos e lhe proporcionava alimento. Assim nasceu a história do homem caimán, imortalizada em uma canção pelo compositor José Marìa Peñaranda.

Nos anos quarenta, no interior do país, todavia se cria que a civilização ocidental e os bons costumes começavam e terminavam em Bogotá, e o folclore costeiro parecia "bárbaro e exótico".

Na costa não se fazia muito caso ao pasillo e ao bambuco. Nas festas, quando a orquestra tocava um pasillo, se advertia que os pares abandonavam a sala de baile; em troca, o pasillo era a música preferida para as serenatas.

Os bailes populares na costa Atlântica são antiqüíssimos, mas só em 1940 chegaram a os salões da boa sociedade. Antes dessa data, se limitavam a povão.
No interior, a apresentação em sociedade da música costeira ocorreu o primeiro de janeiro de 1949, quando a revista Semana entregou a seus leitores um informe especial sobre um tal Lucho Bermúdez. O artigo explicava aos cachacos em que consistia a música costeira e o que era o tal porro, que por aquela época era visto certamente pecaminoso ou, ao menos, impróprio para que as senhoritas o bailassem.
Alguns diziam que era “vulgar y bullicioso”, mas quase nada lhe negava sua alegria.

O artigo começava com uma pequena semelhança de Bermúdez e logo se espraiava em um recorrido erudito dos ritmos e instrumentos costenhos: que era uma guacharaca, umas maracas, etc. O escritor do artigo, o escritor Alfonso Fuenmayor, elucubrava no por quê da aficção a uns ritmos que “alborotaban hasta un mismo muerto”.

Desde 1945, o salão de bailes do legendário Hotel Grandeada de Bogotá havia começado a aterrorizar-se com o êxito súbito um músico bolivariense que com sua orquestra ao estilo das “jazz band” norte-americanas, maravilhava com um ritmo que seduzia, mas que, matizado e estilizado para os requerimentos sociais e morais da época, estava destinado a converter-se no ritmo dançante por excelência. O músico, claro está, não era outro que Lucho Bermúdez e o ritmo, indubitavelmente, era o porro pelayero.

Graças a Bermúdez e aos porros pelayeros estilizados, a música costeiraa pôde ficar e fincar raízes no interior do país.

A sua impensada epopéia, lhe seguiram outros músicos e compositores como Alex Tovar (o autor de “Pachito Eché”, êxito taquillero do Natal de 1949), o barranquillero Luis Carlos Meyer (quem levou o porro ao México), Daniel Lemaitre (o autor de “Sebastian, rómpete el cuero”) e, antes de tudo, um desconhecido músico cienaguero chamado Guillermo de Jesùs Buitrago Enrìquez, quem acabou por popularizar os ritmos costeiros no país.

Como anécdota importante, tem que ressaltar que Buitrago foi a primeira estrela da música vallenata e o primeiro a gravar um disco totalmente na Colômbia, o 12 de março de 1945, nos antigos estúdios das emissoras Fuentes, na rua da universidade, em Cartagena. Foi um 78 r.p.m. que incluía, por um lado “As mulheres a mí no me quieren“ e, por outro, “Compae Heliodoro”, dedicada a seu amigo Heliodoro Eguis Miranda.

A cumbia tem sido através do tempo, o ritmo e dança característica de Colômbia, pelo qual grande quantidade de pessoas tem dedicado até sua vida inteira para melhorar e preservar esta bela dança. Na Colômbia é variada a gama de executantes que hoje em dia se inclinaram por seguir cuidando e protegendo este fabuloso ritmo. Os verdadeiros intérpretes de a cumbia são os grupos que reúnem as condições básicas e autênticas para a execução deste ritmo. Estes grupos datam de princípios de séculos e se difundiram por toda a sub-zona magdalenense com o passar do tempo. Alguns grandes grupos de cumbia são La Sonora Dinamita, La Sonora de Margarita, la Sonora Skandalo e recentemente La Sonora Klandstina.

Em 1950, foi gravada no México a cumbia cienaguera, a primeira cúmbia gravada fora da Colômbia, na voz do cantor colombiano Luis Carlos Meyer Castandet, falecido em 1997 e nascido em Barranquilla. Meyer havia emigrado a México no começo dos anos quarenta, depois de haver gravado em Bogotá com vários grupos locais. Na Cidade de México fez contato com um dos mais importantes diretores de orquestra dali, Rafael de Paz (falecido em 1995). Com a gravação em 1944 da famosíssima "Micaela", e logo outros sucessos, tais como "Mi gallo tuerto", "Caprichito", "Nochebuena", etc.

Graças a seu êxito, a cumbia e o porro colombianos começam a popularizar-se no México; no sul do continente (Argentina, Chile, Peru, etc.) a cumbia e o porro foram ritmos introduzidos por Lucho Bermúdez, quem em 1946 grava para a RCA Víctor argentina 60 composições suas com músicos emprestados por Eduardo Armani e Eugenio Nobile. No começo dos anos sessenta, o grupo de Bovea y sus vallenatos, que emigrou de Colômbia, termina de popularizar a cumbia na Argentina.

O conjunto Los Wawanco, formado em 1955 por jovens universitários de distintos países de América, entre eles seu líder Mario Castellón, de Costa Rica, continua ativo na Argentina, tendo gravado 87 discos com composições de grande popularidade como "La Burrita", "Santa Marta", "La cosecha de mulheres", "Se va el caimán", etc.
Nos anos sessenta, grupos tais como os Corraleros de Majagual, Los Hispanos, Los Graduados, levam os ritmos colombianos ao México, Venezuela, Peru, entre outros.

Alguns dos principais artistas da cúmbia atualmente são o colombiano Yerba Brava, o argentino Amar Azul, o peruano Grupo Néctar e também o argentino Kumbia Kings.

Ritmos Latinos - Merengue


Ritmos
Latinos

- Merengue:
É a dança nacional dominicana, mas também conhecida em Porto Rico, Haiti, Venezuela e Colômbia, na qual um dos pés marca o tempo e o outro é arrastado no chão. As suas origem são crioulas, tendo sido levada pelos escravos da África Austral (Angola), para os novos territórios das Américas, a sua primeira referência escrita data do século XIX. O estilo mais popular do merengue é habituamente interpretado por um amplo conjunto de instrumentos que inclui vários saxofones, acordeões, trompetas e teclados, com vocalistas divertidos. Ao nível coreográfico, o merengue apresenta passos fáceis e rápidos, dançados por casais entrelaçados.

Aparentemente essa última versão é a mais próxima da verdade. Entre 1838 e 1849, a dança chamada "Upa Habanera" (Upa de Havana) fez seu caminho no Caribe sendo bem-vinda em Porto Rico. Um dos passos desta dança era chamado de merengue e isso denominou a dança quando aportou em solos dominicanos. Permaneceu desconhecida para muitos até que o coronel Alfonseca escreveu letras para a nova música. Em 1844, o merengue ainda não era popular, mas em 1850 estava em voga, tirando o lugar antes ocupado pela tumba. Nesta época, os jornais de Santo Domingo iniciaram uma campanha contra o merengue em favor da tumba. A alta sociedade não o aceitava pois as letras eram vulgares, descendiam de negros africanos e não tinham caráter religioso. Mas aos poucos, o merengue foi ganhando espaço.

No começo do século 20, alguns músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de bailes, porém ainda encontravam resistência da alta sociedade que não aceitava as letras das músicas. Em 1930, Rafael Trujilo usou as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Uma família aristocrática pediu para Luiz Alberti para escrever uma letra decente e fez "Compadre Pedro Juan" que não foi só aceita pela sociedade como tornou-se um sucesso. A partir daí, o ritmo tornou-se muito popular e passou a ser dançado em muitos lugares do Caribe e América do Sul.

Atualmente, o merengue, assim como a sua prima salsa, sofreu influências norte americanas, como a de grandes bandas. Os instrumentos mudaram, mas o ritmo continua inconfundível. A dança é muito alegre e contagiante, com passos fáceis que permitem a cada dançarino se expressar através de seu gingado.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ritmos Brasileiros - Maxixe


Ritmos
Brasileiros


- Maxixe (também conhecido como Tango brasileiro): É um tipo de dança de salão brasileira criada pelos negros que esteve em moda entre o fim do século XIX e o início do século XX. Dançava-se acompanhada da forma musical do mesmo nome, contemporânea da polca e dos princípios do choro e que contou com compositores como Ernesto Nazareth e Patápio Silva. Mas o maior nome na composição de maxixes foi, sem dúvida, o da maestrina Chiquinha Gonzaga.

Teve a sua origem no Rio de Janeiro na década de 1870, mais ou menos quando o tango também dava os seus primeiros passos na Argentina e no Uruguai, do qual sofreria algumas influências. Dançada a um ritmo rápido de 2/4, notam-se também influências do lundu, das polcas e das habaneras.

Tal como o tango, este estilo foi também exportado para a Europa e Estados Unidos da América, no início do século XX.
O samba e a lambada são dois exemplos de danças que devem algumas contribuições de estilo ao Maxixe.

Ritmos Brasileiros - Soltinho


Ritmos
Brasileiros


- Soltinho: É apenas um estilo de dança, não existem músicas neste gênero. O que existem são muitas músicas que podem ser dançadas com o estilo soltinho.

No Rio de Janeiro o soltinho começou a ser dançado a partir da década de 1980. Nos salões paulistanos ele começou a ser dançado no início da década de 1990, acompanhando o sucesso do samba de gafieira e do bolero vindos do Rio de Janeiro. O ritmo é contagiante pela sua relativa facilidade no aprendizado, pelos giros e alegria dos passos e pela improvisação no estilo. Além disso, o soltinho pode substituir outras danças: pode se dançar um swing, um rock lento ou mesmo um fox-trot.

Ritmos Brasileiros - Samba Rock


Ritmos
Brasileiros


- Samba rock: Dança que surgiu da criatividade dos freqüentadores dos bailes em casas de família e salões da periferia de São Paulo no final da década de sessenta começo da década de setenta mesclando se os movimentos do rock and roll hoje rockabilly com os passos do Samba de gafieira ao som das equipes a despeito deste ou daquele ritmo importando tão somente o tempo da música em relação à dança.

Na primeira metade da década de setenta fora chamado por diversos nomes Sambalanço, Swing, Rock Samba, e finalmente Sambarock por causa do lançamento da primeira coletânea que continham músicas que eram tocadas nos bailes de sambarock e re-gravadas especialmente para estes bailes.

A primeira coletânea lançada em 1978 e que se chamava “Samba Rock o Som dos Black`s” deu início a uma nova era para o sambarock onde eram re-gravados vários sucessos de bailes da época fazendo com que fosse mais fácil o acesso a essas músicas que ate então eram músicas fora de catálogo e difíceis de se encontrar
Tornando assim o Sambarock mais conhecido na grande São Paulo e outros estados.

A forma de se dançar sambarock foi sendo aprimorada com os festivais de dança de onde os dançarinos disputavam entre si para ver quem era o melhor.

As disputas entre os dançarinos de sambarock seguiam os mesmo moldes do filme “Embalos de Sábado à Noite” onde tínhamos o júri técnico formado primeiramente por aqueles que se julgavam serem os melhores dançarinos da época e que julgavam a parte técnica da dança tempo contra tempo, erros, passos inéditos, quantidades de passos, qualidade dos passos e dificuldades dos passos, em alguns festivais tinha-se também o chamado júri popular onde se escolhiam alguns freqüentadores destes bailes para junto com o júri técnico escolherem os melhores em uma escala de um a dez ou de dez a cem.

Lembrando que as regras e o formato destes festivais variavam de bairro para bairro ou mesmo vila para vila.

O ritmo atingiu o auge nas décadas de 70 e 80, nos bailes black da periferia. Em São Paulo, os bailes de periferia também ferviam ao som do samba-rock-suíngue, de nomes como o Trio Mocotó (que originalmente acompanhava Jorge Ben Jor), Copa 7, Luiz Vagner (que foi do grupo de jovem guarda Os Brasas, homenageado por Ben Jor com a música Luiz Vagner Guitarreiro), Branca Di Neve (falecido em 1989), Carlos Dafé, Dhema, Franco (também ex-Os Brasas), Abílio Manoel e Hélio Matheus.

Em 1970, Jorge Ben se une ao Trio Mocotó, lançando Muita Zorra, LP com hits do samba-rock e 2 músicas de Roberto e Erasmo Carlos (Coqueiro Verde e O Sorriso de Narinha).
Atingiu sua maior força com os compositores Bebeto, Bedeu e Luís Vagner, que podem ser considerados os verdadeiros representantes dessa música. Outros compositores contribuíram para que o ritmo permanecesse vivo até hoje, entre eles Carlos Dafé, Marku Ribas, Itamar Assunção e Branca di Neve.

O samba-rock passou a década de 80 e 90 praticamente fora da mídia, mas nunca desapareceu. Estava presente nos bailes nas periferias. Na periferia de São Paulo, ao longo dos anos 90, os bailes continuavam tocando as velhas músicas, que apareciam aqui e ali em coletâneas piratas vendidas em lojas do centro da cidade.

A partir de 2000, o samba-rock voltou à mídia e ganhou novos públicos dentro dos circuitos universitários. Nesta época, o Clube do Balanço e o Funk Como Le Gusta ajudaram a levar o samba-rock da periferia dos guetos paulistanos para a Vila Madalena, reduto paulistano de boêmios e universitários de classe média e alta.

Ritmos Brasileiros - Samba de Gafieira


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Brasileiros


- Samba de Gafieira: É um estilo de dança de salão derivado do maxixe dançado no início do século XX.

Um dos principais aspectos observados no estilo samba de gafieira é a atitude do dançarino frente a sua parceira: malandragem, proteção, exposição a situações surpresa, elegância e ritmo. Na hora da dança, o homem conduz a sua dama, e nunca o contrário.

Diz-se que, antigamente, o malandro da Lapa fazia uso de um terno branco, sapatos preto e branco, ou marrom e branco e, por debaixo do paletó, camisa preto e branca ou vermelha e branca, listradas horizontalmente, além de um Chapéu Panamá ou Palheta - há uma confusão sobre esses dois chapéus, parecidos de longe, porém, de perto, bem diferentes. Dentro do bolso, carregavam uma navalha. A mão sempre ficava dentro de um bolso da calça, segurando a navalha em prontidão para o ataque; a outra gesticulava normalmente; suas pernas não andavam uma do lado da outra, paralelas, mas sempre uma escondendo o movimento uma da outra, como se estivesse praticamente andando sobre uma linha.

Dançando, o dito "malandro" sempre protege sua dama, dando a ela espaço para que ela possa se exibir para ele e para o baile inteiro ao seu redor e, ao mesmo tempo, impedindo uma aproximação de qualquer outro homem para puxá-la para dançar. Daí também a atitude de se sambar com os braços abertos, como se fosse dar um abraço, além de entrar no ritmo da música, proteger sua dama. A principal figura do samba de gafieira é o gancho, que, como o próprio nome diz, pode ser utilizado como início de um passo, ligação para outro passo ou até mesmo para finalização de uma frase de passos.

Ritmos Brasileiros - Carimbó


Ritmos
Brasileiros


- Carimbó: É uma dança indígena, pertencente ao folclore amazônico, que é uma das principais fontes rítmicas da lambada. Na forma tradicional, o carimbó é acompanhado por tambores de tronco de árvores afinados a fogo. Atualmente o carimbó tem como característica ser mais solto e sensual, com muitos giros e movimentos onde a mulher tenta cobrir o homem com a saia.
A maior influência hoje do Carimbó em região nacional é a banda Calypso (de Joelma e Chimbinha) que o apresenta a todo o Brasil, com todo um figurino colorido e alegre.

Ritmos Brasileiros- Lambada


Ritmos
Brasileiros


- A lambada: A lambada dança teve sua origem a partir de uma mudança do carimbó que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas. Assim como o forró, a lambada tem na polca sua referência principal para o passo básico, somando-se o balão apagado, o pião e outras figuras do maxixe.
Usa, normalmente, as cabeças dos tempos e o meio do tempo par, se começarmos a dançar no "um", para as trocas de peso (pisa-se no "um", no "dois" e no "e" - que é chamado comumente de contratempo).

A lambada chega a Porto Seguro, e ali se desenvolve. Boas referências foram a Lambada Boca da Barra, em Porto, e o Jatobar no Arraial d'Ajuda, onde desde o início também zouks (lambadas francesas) serviram para embalar os lambadeiros.
Tudo isso acontece na época do apogeu do carnaval baiano, que ditava uma moda atrás da outra, e numa delas, apresentou a lambada ao Brasil. Essa segunda fase da dança durou apenas uma temporada e foi um pouco mais abrangente que a primeira, que só havia chegado até o nordeste. Até esse ponto a lambada tinha como principal característica os casais abraçados. Era uma exigência tão forte que, quando da realização de alguns concursos, aqueles que se separassem eram desclassificados.

No exterior e aqui, a lambada torna-se um grande sucesso e em pouco tempo estava presente em filmes e praticamente todos os programas de auditório aparecendo até em novelas. É a hora dos grandes concursos e shows. A necessidade do espetáculo faz com que os dançarinos criem coreografias cada vez mais ousadas, com giros e acrobacias.

Depois de algum tempo, a música lambada entra em crise e pára de ser gravada. Os DJs das boates aproveitam então para simular o enterro do estilo musical. A dança perde destaque, mas sobrevive, pois já haviam sido feitas nas lambaterias muitas experiências com variados estilos de música que tivessem a batida (base de marcação) que permitisse dançar lambada, só para citar um exemplo, a banda de rumba flamenca Gipsy Kings teve vendagem significativa por aqui por conta da dança, então as músicas francesas, espanholas, árabes, americanas, africanas, caribenhas etc. viraram a "salvação" e solução para a continuidade do estilo de dança. De todas, o zouk foi o ritmo que melhor se encaixou na nossa dança tornando-se a principal música para dançar lambada.

Esta passa a ser dançada com um andamento mais lento, com mais tempo e pausas que praticamente não existiam na música lambada, permitindo explorar ao máximo a sensualidade, plasticidade e beleza da nossa criação. Os movimentos ficaram mais suaves e continuam fluindo, modificando-se à medida que ela incorpora e troca com outras modalidades. Contribuem ainda as diversas pesquisas, até fora da dança de salão, como por exemplo, as de contato e improvisação. Hoje a relação com o parceiro volta a ganhar valor, as acrobacias ficam praticamente exclusivas para os palcos e os locais para dançar reabrem em diversos estados.
Mesmo não tendo por parte de alguns o devido reconhecimento, a lambada mostrou-se um grande incremento profissional.

Encontramos lambaterias e professores de lambada em diversos pontos do planeta e ainda que a chamem de zouk, muitos viveram e vivem dela até hoje.

Ritmos Brasileiros - Forró


Ritmos
Brasileiros


- Forró:
É uma festa popular brasileira, de origem nordestina e é a dança praticada nessas festas, conhecida também por arrasta-pé, bate-chinela, fobó, forrobodó. No forró, vários ritmos musicais daquela região, como baião, a quadrilha, o xaxado, que tem influências holandesas e o xote, que veio de Portugal, são tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão—que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zabumbeiro e um tocador de triângulo.

O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses, porque são ritmos de origem européia a Chula, denominada pelos nordestinos de simplesmente "Forró", xote("Xotis"), o termo correto, e variedades de Polkas européias que são chamadas pelos nordestinos de arrasta-pé e ou quadrilhas. Além do jeito europeu de dançar, essas danças adquiriram também o balançar dos quadris dos africanos. A dança do forró tem influência direta das danças de salão européias, como evidencia nossa história de colonização e invasões européias.

Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de Campina Grande, Caruaru, Arcoverde, Mossoró, e Juazeiro do Norte, onde é símbolo da Festa de São João, e nas capitais Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió, Recife, São Luís e Teresina, onde são promovidas grandes festas.

Origem do nome: O termo "forró", segundo o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, estudioso de manifestações culturais populares, vem da palavra "forrobodó", de origem bantu (Tronco linguístico africano, que influenciou o idioma brasileiro, sendo base cultural de identidade no brasil escravista), que significa: arrasta-pé, farra, confusão, desordem

A Versão mais verossímil, apoiada pelo próprio historiador Câmara Cascudo, é a de que Forró é derivado do termo africano forrobodó e era uma festa que foi transformada em gênero musical, tal seu fascínio sobre as pessoas.

Na etimologia popular (ou pseudoetimologia) é freqüente associar a origem da palavra "forró" à expressão da língua inglesa for all (para todos). Para essa versão foi construída uma engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, o termo passaria a ser pronunciado "forró" pelos nordestinos. Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco por Natal do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada nessa cidade.

Apesar da versão bem-humorada, não há nenhuma sustentação para tal etimologia do termo, pois em 1937, cinco anos antes da instalação da referida base, a palavra "forró" já se encontrava registrada na história musical na gravação fonográfica de “Forró na roça”, canção composta por Manuel Queirós e Xerém.

Antes disso, em 1912, Chiquinha Gonzaga compôs Forrobodó, que ela classificou como uma peça burlesca e que lhe valeu, algum tempo depois, em 1915, o Prêmio Mambembe, sendo Mambembe também de origem banto, significando medíocre, de má qualidade.
Discussões à parte, o forró é um ritmo democrático de influências indígenas, africanas e européias, e encanta pessoas de todas as idades e classes sociais, não só no Brasil, mas em todos os lugares do mundo.

Histórico: Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por "forrobodó" ou "forrobodança" (nomes dos quais deriva "forró") já em fins do século XIX.

O forró tornou-se um fenômeno pop em princípios da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou "Forró de Mané Vito", de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958, "Forró no escuro". No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Nos anos 1970, surgiram, nessas e noutras cidades brasileiras, "casas de forró". Artistas nordestinos que já faziam sucesso tornaram-se consagrados (Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda) e outros surgiram.
Depois de um período de desinteresse na década de 1980, o forró ganhou novo fôlego da década de 1990 em diante, com o surgimento e sucesso de novos trios e artistas de forró.

Gêneros musicais: O forró é dançado ao som de vários ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais destacam-se: o xote, o baião, o xaxado, a marcha (estilo tradicionalmente adotado em quadrilhas) e coco. Outros estilos de forró são: o forró universitário, uma revisitação do forró tradicional (conhecido como forró pé-de-serra) e o forró eletrônico ou estilizado (que, para alguns, não é considerado forró).

Artistas consagrados: Existem diversos artistas que, entre outras modalidades, também contribuíram, sejam como compositores sejam como intérpretes, com diversos gêneros do forró. Alguns dos mais destacados compositores brasileiros de músicas de forró são:

• Alceu Valença
• Alcymar Monteiro
• Canários do Reino
• Chico Salles
• Dominguinhos
• Elba Ramalho
• Flávio José
• Frank Aguiar
• Genival Lacerda
• Jackson do Pandeiro
• João do Vale
• Luiz Gonzaga
• Marinês
• Rita de Cássia
• Sivuca
• Trio Nordestino
• Zé Ramalho

Estilos da dança: O forró é dançado em pares que executam diversas evoluções, diferentes para o forró nordestino e o forró universitário:
O forró nordestino é executado com mais malícia e sensualidade, o que exige maior cumplicidade entre os parceiros. Os principais passos desse estilo são a levantada de perna e a testada (as testas do par se encontram).

O forró universitário possui mais evoluções. Os passos principais são:

• Dobradiça - abertura lateral do par;
• Caminhada - passo do par para a frente ou para trás;
• Comemoração - passo de balançada, com a perna do cavalheiro
entre a perna da dama;
• Giro simples;
• Giro do cavalheiro;
• Oito - o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro.

Ritmos Brasileiros - Bolero


Ritmos
Brasileiras

- O bolero : É um ritmo que mescla raízes espanholas com influências locais de vários países hispano-americanos. Surgiu na Espanha, mas sofreu modificações, especialmente desenvolvendo temas mais românticos e ritmo mais lento. Tem tradição nos seguintes países: Cuba, Porto Rico, República Dominicana, Colômbia, México, Peru, Venezuela , Uruguai, Argentina e Brasil. América Latina

O primeiro bolero data de 1883, na voz do cubano José Sanchéz, posteriormente adotado pelos mexicanos, e depois por toda a América Latina.
Bésame Mucho: O mais célebre bolero mexicano é Bésame mucho, composto por Consuelo Velásquez (1941), e interpretado, entre outros, por: The Beatles, Plácido Domingo, Diane Krall, João Gilberto, Simone, Cesária Évora, Rosa Passos, Frank Sinatra. Em francês (adaptado por Francis Blanche em 1945): Dalida, Céline Dion, Arielle Dombasle, Michel Petrucciani, Marc Lavoine, Guy Marchand e Lili Boniche.

Intérpretes: Dentre os mais conhecidos intérpretes estão: Altemar Dutra (Brasil), Trio Irakitan (Brasil), Trio Los Panchos, Agustin Lara, Bienvenido Granda, Lucho Gatica, Pedro Vargas, Consuelo Velásquez, Armando Manzanero, e recentemente Luis Miguel, podendo ser dançado com música atuais como MPB e Baladas.

Influências: Sabe-se que o bolero influenciou o samba-canção, mambo (bolero-mambo), o cha cha cha e a salsa. Na República Dominicana, surgiu, na década de 1960, uma variante do bolero chamada bachata.

Historia da dança de Salão

As Primeiras danças sócias, como eram chamadas as danças em casais, sugiram no Séc. XIV. Eram a base dance (1350-1550) e o pavane (1450-1650), dançadas exclusivamente por nobres e aristocratas. Nos Sécs. XIV e XVII a Inglatera foi berço da contradanse, também só dançada pela Corte. A popularização das danças sociais deu-se 1890 através do Minueto, desenvolvendo-se o cótilos e a quadrilhe. É possível que o abraço lateral venha do fato de que na época os soldados carregavam a espada no lado esquerdo, como mostra nas fotos "O Bailarino" de Caroso. Também era evidente a postura clássica, ereta e com o torso fixo como no balé que tem a mesma origem.
O minueto e a quadrilhe desapareceram e a Valsa começou a ser introduzida nos sofisticados salões de baile. Logo, a polca e, no inicio do nosso século, o Two-step, One-Step, Fox-trot e Tango, também invadem os salões. A dança social passa então a ser chamada de Ballroom Dancing. As primeiras documentações sobre Ballroom Dancing foram editadas pela Imperial Society Of Teachrs of Dancing. Profissionais ingleses percorreram vários paises para encontrar a síntese de cada ritmo, codificando a forma de dançá-los e a maneira ideal de ensiná-los. Foram os ingleses que criaram as primeiras competições, hoje populares mundialmente, com grandes presenças de duplas americanas, canadenses, alemães, franceses, escandinavas e japonesas.
A forma de dança em casal foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das américas aonde deu origem às muitas variedades a medida que se mesclava às formas populares locais: tango na Argentina, o maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil, a habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos como a salsa, o bolero, a rumba etc...
Nos Estados Unidos o swing surgiu de grupos negros dançando ao som de jazz no início dos anos vinte. As primeiras danças criadas foram o charleston e o lindy hop essas deram origem a vários outros tipos de danças de swing americanos como o jitterbug, o balboa, o west coast swing, o east coast swing e o lindy hop que é dançado hoje. Existe uma versão brasileira semelhante ao swing chamada soltinho.
No Brasil a dança de salão foi introduzida em 1914, quando a suíça Loise Poças Leitão, fugindo da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo. Ensinando Valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madames Poças Leitão não imaginava que iria criar uma tradição tão forte, seguida por discípulos que continuariam a divulgar a dança de salão, entre elas o Núcleo de Dança Stella Aguiar. No Rio de Janeiro a dança de salão cresceu nas mãos de Maria Antonietta, que, com varias correntes de professores, fazem o nosso bolero, samba no pé e samba de gafieira famosos no mundo todo.

No Brasil, sete ritmos são os mais praticados, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas, sendo eles: Bolero, Soltinho, Samba, Forró, Lambada/Zouk, Salsa e Tango.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Dança de salão em Lajeado



É com muito prazer que inicio esse blog anunciado as minhas aulas de Dança de Salão em Lajeado, Estrela e Região.


A dança de salão é uma atividade física que pode ser feita por pessoas de todas as idades, não apresenta contra-indicaçãoe e nunca sai de moda. É uma opção para quem quiser se exercitar e manter a forma de maneira descontraida, divertida e animada. Alem de uma conotação social, uma integração devido à interação entre duas pessoas.


A dança de salão afasta a solidão, pois é um meio de aproximação entre as pessoas, tanto em uma aula quanto em uma festa.
As pessoas que têm o hábito de dançar em salões apresentam uma mudança significativa de comportamento: menos timidez, mais confiança, mais vontade de encontrar os amigos e de sair para as baladas.


Acompanhe aqui no blog onde estarei ministrando aulas e eventos de Dança de Salão.

Para eventos, shows, aulas particulares ou coreografias entre em contato pelo blog ou e-mail renataninon@hotmail.com

Um beijo e Muita Dança.